Um presente de Natal pra quem ama(va) os Beatles e os Rolling Stones e já sofreu de amor

Paulo Trindade pula do Caldeirão das Bruxas para A alcova desfeita e o expurgo da dor.
Abra seu olhos, respire fundo e testemunhe muito rock e muita dor... reflexões, poemas, haikais e esperanças, tropeços e novos caminhos que se abrem, pela força de um coração ferido.

Oh! Fantasmas que penam,
insistem ainda em assombrar minha’alma? Não tenho
armas nem forças para lutar, só que a noite
escura e fria está no fim. O grito sufocado
abate a dor enjaulada, estanca a sede de vingança
e aguarda o seu momento. A voz explodirá do fundo amargo,
quando o fim do cárcere chegar. Certa de seu alvo, revelará
o outro lado da moeda
e os tolos que ousaram torná-la silente
se arrependerão dos passos incertos
de suas meias verdades.

Peça ainda hoje seu exemplar à Ophicina de Arte & Prosa ... arte.prosa@gmail.com. R$15,00.

Oferta de Natal: Se desejar, leve ainda um exemplar do Caldeirão das bruxas, peça infantil de Paulo TRINDADE, publicada em 2005 pela Ophicina de Arte & Prosa - por apenas R$20,00 o pacote.

já é tempo de

Poema de novembro

Para quem diz que novembro é mês soturno, pois tem finados e chuvas, afirmamos o contrário. Marco Antônio Vieira, autor de Conto Minêro, reincide e volta a poemar, lá no Distrito Federal:

Visita inesperada
Marco Antônio Vieira Paschoal

Ah!, dentro de mim...
Dentro de mim,
Sou silêncio, solidão,
Sou saudade...
Sou lembranças,
O suportável.
Dentro de mim,
Uma metade é loucura;
A outra não vê,
Nem sabe o que penso,
Ouço ou calo.
Dentro de mim,
O adormecer do tempo,
O anoitecer da vida,
A liberdade presa
Entre montanhas.
As canções,
Caladas pelo cansaço!
O anseio da partida,
Antecedendo a própria chegada.
Dentro de mim,
A tristeza,
Acossada pelo medo.
Lá fora,
Tanta coisa que não preciso,
Para ser feliz.
- Sócrates!?
Você aqui!?

Publicar é preciso... navegar também. 28/10/08

Se seu sonho é escrever, nosso negócio é publicar.
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Entre em contato com a Ophicina de Arte & Prosa - arte.prosa@gmail.com ou raka@pib.com.br
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Setembro: primavera de livros na Ophicina de Arte & Prosa Boas-Vindas a estes novos autores

JOÃO LISBOA COTTA, autor de Reflexões num campo de lavanda. Ensaios, crônicas e poemas, é natural de Ponte Nova onde vive. Grande observador e crítico do mundo, João Lisboa é artista de vários instrumentos. Vive intensamente seu amor e labor com a medicina, toca guitarra e violão, escreve e poeta muito, desenha e pinta... Retrata em seu livro sua quase sufocante inquietação com a atmosfera de perda de valores que nos circunda. Conta história e histórias. Questiona, duvida. Faz cobranças e propõe. E tudo isso adornado com suas ilustrações que compõem uma unidade com sua escrita. Mas toda a racionalização e argumentos bem fundamentados cedem à poesia, ao encanto da luz, ao lirismo, aos amplos e iluminados campos de lavanda, com a taça diária do vinho mais vermelho a que se dá direito. Vale experimentar, conviver com sua inquietação e poesia que proporcionam, antes de tudo, uma grande oportunidade para refletir sobre questões que, no dia-a-dia, pedem mais atenção, mais cuidado e providências, sem que, entretanto, se perca a poesia, a beleza e o encantamento. Se eu fosse você, amigo leitor, tomaria uma taça de vinho sentado ao sol de um campo de lavanda bem distante, na companhia desta obra.

Conto minêro - a saga de um pistoleiro das entranhas das Gerais e outras histórias , de MARCO ANTÔNIO VIEIRA PASCHOAL, traz o que promete: histórias do interior das Minas Gerais, com personagens típicos e, ao mesmo tempo, únicos. Com um vocabulário bem mineirim, Marco Antônio conta causos engraçados e surpreendentes, de um lirismo ingênuo e matuto. Com paixão, ira e mentiras. O autor contempla os leitores com poemas de vida, de amor, de amizade. Embora há muitos anos tenha saído de Minas, Minas dele não saiu... Marco Antônio Paschoal escuta sons, sente cheiros e aprecia os gostos de Minas, a grande distância. Sofre de saudade dos uais, dos nóis, das quitandas e das montanhas... E não se acanha em ser poeta, como bom mineiro que é. Com tudo isso, mantém a simplicidade da alma, ama as coisas triviais, cultiva o riso franco, celebra a mulher de sua vida, ama a família e seus queridos amigos, com generosidade.

Nós já estamos lá: http://www.verveearth.com/dest/user/13299

Provérbio chinês

Antes de começar o trabalho de modificar o mundo,
dê três voltas dentro de sua casa.

Sete de maio - Livre para ser feliz

A OPHICINA DE ARTE & PROSA espera você e amigos para o coquetel de lançamento do livro Livre para ser feliz de Vânia A. Pimenta de Pádua e Cristiane A. Pimenta de Prado.

Quarta-feira, 7 de maio,a partir das 19h - R. Caetano Dias, 11 – Serra BH

"Com Viktor Frankl, aprendi que o homem deve ser feliz e buscar esta felicidade, mas com este trabalho da Vânia e Cristiane poderemos compreender melhor como nos desvencilhar das teias que as circunstâncias da existência buscam tecer sobre nós. Este desvencilhar de pseudo-sujeitos nos é apresentado de forma gradativa e pedagógica, ajudando-nos neste processo de conquista da liberdade.
Muitas pessoas pensam liberdade como negação e rompimento de valores, sentimentos e estruturas sociais, por exemplo, família. Neste trabalho, compreendemos que, na verdade, realidades como casamento, sexualidade, variações etárias podem, sob uma nova ótica, compor uma corrente, que, ao contrário de aprisionar, torna-se uma seqüência de elos entreabertos que proporcionam não só o alcance da liberdade, mas também a felicidade.
O ser humano repleto de potencialidades maravilhosas, no seu caminhar com a vida precisa se relacionar consigo próprio, com a comunidade em que está inserido(família, sociedade e trabalho), com a natureza e com Deus.
É nesse relacionar que vivencia suas emoções mais profundas. Este trabalho servirá como chave de cura para muitas pessoas, pois também eu passei este processo."


Padre Gilson de Oliveira Filho

Poema da hora

O poema que escolhemos para este mês foi feito em homenagem a uma das pessoas mais importantes de Belo Horizonte e mesmo de Minas Gerais - o Sr. Amadeu, dono da Livraria Amadeu. O trabalho deste senhor-livro é responsável pela formação de muitos dos que hoje escrevem e continuam a ler, ler, ler...

AMADEU
Tenho alma,
Mas vivo mais e melhor
Quando estou sendo lido.
Calado ou só pensando,
Fico um pouco perdido:
Deixo de ser autor,
Passo a ser objeto.

Vivo nas palavras que desejo/despejo.
Corro com a loucura de um vencedor:
Um podium – ganhei!

Sou páginas:
Pontos e vírgulas,
Letras e acentos,
Linhas e parágrafos,
Lido, relido, visto e revisto.
Diagramado e restaurado.

Sou cento e cinco:
Cinco por cento são erros.

Um lindo livro livre.


Fernando Poetta

em fevereiro de 2007

É hoje? é. É hoje o Dia Internacional da Mulher*

que, como o Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia das Crianças não têm uma data específica.
Deveriam as mulheres, como mães, ou irmãs, ou namoradas, ou solteiras e bem-humoradas, como os pais e como as crianças ser celebradas o ano inteiro. Mesmo assim, um grande abraço da Ophicina de Arte & Prosa às suas autoras, leitoras e torcedoras!!

Meias-verdades? Sim, Meias-verdades

8 de março. Dia Internacional da Mulher. Finalmente, podemos revelar o título do livro de Fábio Ferreira oficialmente: Meias-Verdades.
Mas do que trata esta obra?
Trata do cotidiano, principalmente do lado humorístico que todos os fatos da vida têm.
E o humor resiste ao momento, ao tempo. O que é engraçado ou, no mínimo, esquisito, guarda essa característica para todo o sempre, amém!
E assim diz Fábio em seu Meias-Verdades: vai de "pivete" a "festa no subúrbio", passando pelo "livro do gago" e a surpreendente "carta do amigo do alheio". Como que numa réplica, é agora é o amigo do alheio que responde ao autor, uma vez que foi título de seu livro anterior, Carta ao amigo do alheio (Ophicina de Arte & Prosa, 2005).
Fábio Ferreira tem linguagem rápida, atualizada e inteligente. Provoca no leitor vontade de continuar a leitura, fazendo-o se perguntar: e agora, qual será a próxima que ele vai aprontar? Onde mais vai encontrar humor?
E o humor de Fábio é fino, sensível. Sem apelações, vai conduzindo seus contos/crônicas, segurando o leitor num clima de inquietação, pois faz, de certa forma, com que ele tema se achar como réu (ou vítima) das Meias-Verdades. Se não veridicamente, pelo menos em potencial...
O livro já está à venda por R$20,00, e pode ser adquirido do autor por email - admfcesar@yahoo.com.br ou no arte.prosa@gmail.com

Fevereiro promete...

Fevereiro não é só Carnaval nem volta às aulas. É também tempo de novos autores e novos livros. De novos autores, estamos falando de Vânia Pimenta de Pádua e Cristiane A. Pimenta de Prado, mãe e filha, psicólogas, que vêm aí com seu primeiro livro que vai colocar muita gente boa para repensar a vida e seu lugar no mundo.

E também Fábio César Ferreira, cujo livro vai nos fazer rir tanto ou mais que seu Carta para o amigo do alheio, lançado pela Ophicina de Arte & Prosa em 2005. Seu novo livro, cujo título ainda não estamos autorizados a revelar, será uma boa pedida para quando o Carnaval passar. Como se vê, o bom escritor à casa retorna.

Boa folia pra quem é de folia e bom descanso, para quem anda cansado...

Rachel e Fernando Poetta
Editores

Ecos da história revividos pelo cinema

A Ophicina de Arte & Prosa lança em fevereiro mais um livro de GIL DE ASSIS SOARES - Ecos da história revividos pelo cinema - A Sétima Arte no Rastro da História
Em seu segundo livro, GIL DE ASSIS SOARES faz uma interessante fusão entre a história e as histórias contadas pelos filmes. Aborda da mitologia dos titãs e heróis espartanos à dramática história da adolescente Anne Frank, sem esquecer de nossos cangaceiros, Lampião e sua companheira Maria Bonita.
Leve, informativo e de divertida leitura, pode ser solicitado a partir de fevereiro.

Bela capa de Célio Diniz C. Neto.

O primeiro livro do autor,Crônicas em curta-metragem - A sétima arte do século XX na visão de um amador, foi também editado pela Ophicina de Arte & Prosa em 2005.

O poema da semana: Amuleto

Essa noite um sentimento longo e suave
clamou por mim.
Eu me senti vivo e antigo,
talvez tombado
numa imagem queridamente velha.
Fernando CORREIA. Belíssimo Horizonte. Belo Horizonte: Ophicina de Arte & Prosa,2005.