terça-feira, 8 de dezembro de 2009

O tempo

Mário Quintana

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
QUANDO SE VÊ, JÁ É NATAL...
QUANDO SE VÊ, JÁ TERMINOU O ANO...


A Ophicina de Arte & Prosa deseja a seus clientes e amigos um feliz natal e que 2010 seja um ano melhor para todos nós.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Se seu sonho é escrever, nosso negócio é publicar.

A Ophicina de Arte & Prosa torna real o seu sonho de publicar um livro, do seu jeito, a seu gosto...
Quer publicar e não sabe sequer por onde começar?
Entre em contato com a Ophicina de Arte & Prosa - arte.prosa@gmail.com 31- 9128-7441 - 31-9197-1589.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

http://twitter.com/arteprosa

Tempo eternizado agora em São João Del-Rei


A Academia de Letras de São João Del-Rei convida seus sócios, bem como todos os interessados em produção literária de nossa região, para a apresentação e lançamento do livro




Tempo eternizado
A conferência dos séculos
da consagrada escritora
SANDRA LUCINDA




28 de novembro de 2009,
às 18:30h
:
ACADEMIA
Praça Frei Orlando, 90 - Largo do São Francisco - Centro
São João Del Rei – MG



Contamos com a sua presença!

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Você gosta de ler crônicas?

Se sua resposta for afirmativa, visite o site http://www.jairraso.com do Dr. Jair Raso, neurologista, premia seus leitores mensalmente duas crônicas: uma do cotidiano e uma médica. Dr. Jair Raso é neurologista, natural de BH-MG. Escritor e diretor de teatro nas horas vagas (?!!), esclarece os leitores sobre muitos temas que incomodam e desassossegam nossas almas. Vai lá!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Só porque é noite e estou sozinho

Marco Antônio Vieira Paschoal

Tantos poentes...
A noite se avizinha
E se arrasta longamente,
Trazendo a dor e o medo, noite triste!
Fecho os olhos, destruo o mundo,
Lembrando o sabor da sua boca.
A loucura de sonhar vem de seus beijos,
Lábios úmidos, frementes.
O perfume de sua boca,
A despertar desejos,
Envolve as palavras,
Mentindo amor.
O amor, o coração esquece,
Talvez cansado, quiçá dolente,
E se entrega a uma paixão doida e premente,
Golpe de punhal frio, gelado,
Que traz à boca, outrora doce,
O amargo travo da ilusão perdida.
Tão linda e triste,
Cabelo longo, indomado!
De sua luz, meus olhos imersos,
Doido coração apaixonado
Pelo luar que brilha em seus olhos.
Não sorvi a vida em grandes tragos,
Fruto do medo de viver intensamente.
Pra não sofrer com este desencanto,
Eu me engano, fingida felicidade,
Flor desabrochada em terra infértil,
Uma a uma as pétalas perdendo, lentamente.
O amor de mim fugindo,
Partindo, levou minh’alma apaixonada.
Enquanto aguardo seu retorno (inutilmente),
Meu coração procura a ilusão da felicidade.
E se engana e se perde no caminho!
De tanto em vão buscá-la,
Meus olhos os longes avistavam
E se perdiam, como sempre, na saudade.
Porquanto temo enfrentar a realidade,
Busco embriagar-me de sol e vento,
Um tanto doido, vagabundo ou boêmio,
Ansiando vorazmente a liberdade,
E afogar a mágoa, aninhada em meu peito.
Pra conseguir viver sem ter saudade,
Busco um caminho, cabeça nas nuvens,
Pés sem tocar o chão, olhar escuro.
Vou depressa, sem olhar prá trás,
Passarinho voando com morcego,
Inconsciente da aproximação do muro.
Mas, certo que, infelizmente, já vou tarde,
Mando tudo à merda,
Encho um copo de vinho,
Torno-me herói, não mais covarde.
Get more followers

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Tempo Eternizado - lançamento em Belo Horizonte


A Ophicina de Arte & Prosa convida seus amigos e leitores para o lançamento de
O tempo eternizado.
A conferência dos séculos


de Sandra Lucinda

19 de setembro de 2009

na Livraria Ouvidor

R. Fernandes Tourinho, 253

Savassi

Belo Horizonte – MG

das 10:30h às 14h





Contamos com a sua presença!

,

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Chegamos ao Paraná!


Quem disse que histórias de amor só em novelas?
Quem disse não leu DEVANEIOS DE AMOR, de ANTONIO SESTITO.
Em sua obra, o autor (re)vivifica o amor de 55 anos, com a companheira
MARIA APARECIDA SESTITO, com todas as letras, com carinho ilimitado, com saudade e com sensualidade.

ANTÔNIO SESTITO é advogado, residente em Cruzeiro do Oeste no Paraná. Traz em seu livro depoimentos, poemas, contos, crônicas. Tudo de amor. Amor pela esposa, namorada, mãe de sua filha. Não se acanha em falar fluente e romanticamente. Não poupa seus sentimentos, sua admiração, sua alegria de ter desfrutado uma vida de amor. São poemas de admiração e agradecimento por ter tido o privilégio de viver com sua alma gêmea. Amor testemunhado por seus amigos e família, tal como se pode ver no prefácio e nos comentários das orelhas.

ANTÔNIO SESTITO é incansável ao declarar esse amor. Pródigo em elogios, admira sua amada em todos os seus atributos, como se pode ver a seguir.

TEUS PÉS 3
Tens uns pés lindos, sedutores, cativantes, pele de âmbar.
Como é gostoso descrevê-los e falar-lhe das particularidades
de teus pés.
Parece que, a distância, as palavras vêm melhor, e não existe
a presença de uma censura, próxima, a notar o primeiro descuido
no escrever.
Sinto-me mais à vontade para dizer e afirmar que teus pés
são maravilhosos.
Macios, de beleza ímpar, e nos convidam a senti-los mais de perto.


Para quem quiser entrar em contato com o autor e adquirir esta obra,
seu email é a.sestito@terra.com.br

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Poeta de Belo Horizonte vence a 3ª edição do Festival de Poesia de Varginha

BUSCA
Fátima Soares Rodrigues


Quem mora dentro de mim?
Às vezes, um passarinho,
Que busca o aconchego do ninho.
Às vezes, um gavião,
Que ataca de supetão.

Quem mora dentro de mim?
Às vezes, um anjo dolente,
Que sofre, mas sofre contente.
Às vezes, uma fera carente,
Que machuca muita gente inocente.

Quem mora dentro de mim?
Às vezes, um ser corajoso,
Que enfrenta o perigo fragoso.
Às vezes, um ente covarde,
Que esconde e omite a verdade.

Quem mora dentro de mim?
Às vezes, uma doce criança,
Que nunca perde a esperança.
Às vezes, um adulto sofrido,
Que faz da vida um alarido.

Quem mora dentro de mim?
Às vezes, Deus em pessoa,
Que tudo suporta e perdoa.
Às vezes, o próprio diabo,
Que tudo massacra num átimo.

Quem mora dentro de mim?
O início de tudo
E o fim.


Parabéns, Fátima!

domingo, 5 de julho de 2009

Lançamento em São Vicente de Minas-MG


A Ophicina de Arte & Prosa convida seus amigos e leitores para o lançamento de
O tempo eternizado. A conferência dos séculos de

Sandra Lucinda

Em São Vicente de Minas - MG,
na BibliotecaPública,dia 11 de julho de 2009 - a partir das 17 horas.


Aproveite para conhecer as belezas e a hospitalidade
de São Vicente de Minas.

LEMBRANÇAS DA MORTE

Marco Antônio Vieira Paschoal

Naquele tempo, Ipatinga era quase nada. Ruas sem calçamento, poeira na seca, lama na temporada de chuvas, porcos e galinhas zanzando de um lado para o outro. Coronel Fabriciano era o centro comercial da região. Para lá corria o dinheiro. Bastava olhar o tamanho da zona boêmia! Não existia cidade próspera sem um grande puteiro.

Dão morava em Ipatinga, mas foi morto em Fabriciano. Por um cabo da polícia. Seis tiros nas costas! Meia dúzia. Dão tinha tomado a arma do cabo, quando este batia em um mendigo, em Ipatinga, e lhe dera uma bela de uma surra! Dão era assim mesmo, conhecido por sua valentia, seu destemor. Naquela época, não se usava limar a alça de mira dos revólveres. Por sorte, também não era usual enfiar o cano da arma no rabo de ninguém. Sorte do cabo, claro!

Dão era casado com Maria de Dão, e seus filhos eram os filhos de Dão. Ou de Maria de Dão. Tudo pequeninho, ainda.

No dia seguinte, na carroceria do caminhão de leite, Dão foi para Coronel Fabriciano. Ia dar queixa do cabo. O caminhão parava pertinho do Hospital Siderúrgica e lá estava o cabo, só esperando. Como ele sabia que Dão estava naquele caminhão, eu não sei! Mas ele sabia e, chegando perto, gritou:

– Desce, João Valentino!

João Valentino era o Dão, que não se fez de rogado e providenciou descer da carroceria, do jeito que todo mundo desce: de costas, pisando no pneu, antes de botar o pé no chão da rua. E aí, antes de botar o pé no chão, levou seis tiros nas costas. E não morreu na hora! Foi carregado para o hospital, operado e morreu de madrugada.

A notícia chegou depressa na casa do irmão, “seu” Zeca. E as filhas de Zeca saíram chorando e correndo por uma rua empoeirada e escura, uma delas com um menino agarrado em sua saia, esforçando-se para não ser deixado para trás. Era eu.

Lembro-me da escuridão, do assombro, do medo. Do choro gritado, das lágrimas derramadas. E do caixão na sala de casa, todo mundo falando baixo, os homens com chapéus nas mãos, as mulheres de véus nas cabeças, puxando o terço. Na cozinha, café quente, bolo e biscoitos. Na sala, o cheiro das velas, disputando com o do café.

Dão foi enterrado, o cabo sumiu. A Usiminas ficou sediada em Ipatinga. Ipatinga cresceu um absurdo! Dão virou nome de rua. Aliás, de avenida: Avenida João Valentino. Imagine só! Nome de rua, em Ipatinga! Irmão de meu pai. Meu tio. Não me lembro dele. Não conheço a rua. Mesmo assim, conto a história. E recrio o herói.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009


Negócios de rua é leitura pra quem tem o olhar arguto e curiosidade sobre o que é o mundo dos negócios informais. Como a autora, MARIA JOSÉ SOARES, incansável em suas viagens e investigações.
O livro descreve, em linguagem do cotidiano, as inúmeras formas que homens e mulheres encontram para ganhar a vida, em todos os cantos e recantos do mundo. Pode-se sustentar uma família vendendo-se bonecas, fatias de abacaxi na praia, as mais diferentes mercadorias em trilhos de trem, antiguidades, pele de cobra, livros, algodão-doce e tantos outros bens. O importante é ter criatividade, vontade e persistência. Pode-se vender até sorrisos,como a baiana que a autora apresenta em foto na contracapa.
Maria José é, ela mesma, uma empresária de sucesso que se fez, ou, em termos que já não se usam mais – a self-made woman.
A obra apresenta inúmeras fotos dos lugares e das pessoas que habitam o universo de Negócios de rua e uma perspectiva otimista.
Ótima leitura para todos os que pretendem conhecer o mundo, os negócios e também para aqueles que se interessam por turismo e curiosidades daqui, dali e de lá, longe, muito longe... mas perto do coração e da sensibilidade.

R$20,00
Peça seu exemplar à Ophicina de Arte & Prosa pelo email: arte.prosa@gmail.com ou luciana.blanton@gmail.com – telefone 3234-6245